ESPELHO POP
Emmily Melo - colaboradora do Coletivo Canoa Cultural e
correspondente
do Portal Amazônia
Elas são mulheres dos motociclistas
integrantes do Roraima Moto Clube. Muitas, nunca se arriscaram em pilotar a
moto do marido, mas são apaixonadas por alta cilindrada
Elas são mulheres dos motociclistas integrantes do Roraima Moto Clube.
Muitas, nunca se arriscaram em pilotar a moto do marido, mas são apaixonadas
por alta cilindrada. É essa paixão compartilhada que as tornam “garupeiras”.
As garupeiras são acompanhantes fieis aos seus amados. Elas organizam os
encontros do Moto Clube, as reuniões e os eventos do Grupo. Nas viagens pelo
mundo, em busca de grandes encontros de motociclistas, é premiada aquela que
conseguir fazer o maior percurso sobre duas rodas.
O dia-a-dia da garupeira vai além de uma rotina tradicional.
Todas são profissionais bem sucedidas: médicas, dentistas, enfermeiras,
jornalistas. Agora, quando o assunto é moto, elas assumem que precisam deixar o
ego um pouco de lado. “Nos eventos, depois das máquinas, o mais importante
somos nós”, brincam elas.
O charme feminino não podia ser deixado de lado, afinal,
qual mulher não quer está bonita ao lado do marido? As garupeiras de Roraima
contaram o que toda acompanhante não pode deixar de usar. A cor preta é
predominante em tudo! Destaque na maquiagem, acessórios, calças, botas e
coletes. Não pode esquecer da segurança: o capacete é indispensável, podendo
ser personalizado ou não.
O Moto Clube em Roraima surgiu há 11 anos e atualmente conta
com 60 integrantes. Ao todo, são 20 mulheres garupeiras. Ainda não existe no
Estado uma associação destas mulheres, mas a ideia para formar oficialmente o
grupo não falta.
* Matéria publicada no site Portal Amazônia –
www.portalamazonia.com.br
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